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Receita Estadual age contra sonegação fiscal interestadual de bebidas

A Receita Estadual do RS, em parceria com o Grupo de Autuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Santa Catarina, deflagrou operação na manhã deste sábado (25), para desmantelar um grupo responsável por sonegação fiscal no ramo de produção e distribuição de bebidas quentes e energéticos. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido no Litoral Norte gaúcho, onde funcionava um depósito e foram recolhidas documentos fiscais, notas frias e computadores. Já em Santa Catarina, foram 19 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão, incluindo os diretores da fábrica de bebidas que funciona na cidade de Joinvile.

combate a sonegação

O trabalho é resultante de investigação desenvolovida há mais de sete meses que descobriu um esquema de Fraude Fiscal Estruturada na produção de bebidas, que se valia da falsificação de selos de controle federal. Estes produtos tinham como destino a maioria das regiões do país, inclusive o estado, envolvendo a distribuição sem notas fiscais, utilização de empresas de fachada (inexistência do endereço cadastral), ocultação das receitas com movimentação bancária em nome de interpostas pessoas e empresas, ocultação de patrimônio, inclusive com aquisição de bens de luxo, como veículos importados em nome de empresa inexistente, imóveis e embarcações. Por outro lado, algumas empresas são beneficiadas pelo esquema com a aquisição de mercadorias sem notas fiscais e que são posteriormente revendidas sem o controle fiscal.

No Rio Grande do Sul, o Fisco gaúcho já havia detectado irregularidades na entrada do estado destas bebidas, gerando inúmeras autuações no trânsito de mercadorias, além de auditoria fiscal contra empresas do grupo alvo da operação, totalizando R$ 3,5 milhões em Autos de Lançamento, incluindo ICMS e multas. Estas informações foram oportunamente repassadas em 2012 para o Fisco catarinense e serviram como subsídio para a investigação.

O chefe da Divisão de Fiscalização e Cobrança da Receita Estadual, Edison Moro Franchi, salientou o quanto a troca de informações entre a fiscalização dos dois estados possibilitou esta operação integrada de combate à sonegação. “A prática sonegatória reiterada das empresas do grupo demonstravam que elas apostavam na incapacidade do fisco gaúcho em estancar as fraudes. Porém, com a operação Arion II, fica claro que não nos contentamos apenas em autuar as empresas de forma continuada”, frisou Franchi.

Já na visão do subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos, “o combate às Fraudes Fiscais Estruturadas, com a integração entre os órgãos públicos do RS e SC, reforça o compromisso da Receita Estadual em combater a sonegação fiscal que retira os recursos que o governo do Estado tanto necessita. Aguardaremos os resultados da coleta de provas para buscar a devida reparação do erário”.

Fonte: www.sefaz.rs.gov.br

Nota Fiscal Gaúcha supera um milhão de cidadãos cadastrados

O programa Nota Fiscal Gaúcha ultrapassou a marca de um milhão de cadastrados. Foram 18 meses, desde que iniciou o cadastramento até hoje, para se conseguir este número, que representa quase 10% da população do Rio Grande do Sul. Já foram sorteados 8.284 prêmios em dinheiro, totalizando R$ 13,6 milhões. Mais de 7,5 mil cidadãos já receberam os valores por meio de ordem de pagamento no Banrisul, ou depósito em conta corrente, num total superior a R$ 12 milhões.

Além de prêmios em dinheiro, o cidadão também colabora com entidades sociais de sua escolha, que receberão recursos do Estado a partir da pontuação gerada pelas compras do consumidor. São mais de 2,6 mil entidades sociais habilitadas. Elas receberam R$ 22,2 milhões do Tesouro do Estado, desde o início do novo modelo NFG. A cada trimestre são distribuídos R$ 4,5 milhões para entidades das áreas de Assistência Social, Saúde e Educação, conforme escolha dos cidadãos.

Fonte: Sefaz-RS

Sefaz notificará empresas que emitem nota fiscal sem CPF

A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) vai notificar as empresas que estão emitindo nota fiscal sem informar o CPF do comprador, conforme reclamações de participantes do programa Nota Fiscal Gaúcha. Se comprovadas as irregularidades, as empresas receberão multa mínima de 5 UPFs (R$ 72,72) por documento fiscal, conforme previsto na Lei 6537/73. Saiba mais no Portal da Legislação.

As empresas podem saber mais sobre as reclamações pelo site do Portal de Serviços da Receita Estadual (e-CAC). Após o acesso, os documentos fiscais reclamados estarão disponíveis para consulta na área da Caixa Postal Eletrônica do contribuinte.

Os cidadãos que não tiveram os CPFs inseridos nas suas notas fiscais podem registrar suas reclamações no site da Nota Fiscal Gaúcha.

Fonte: SEFAZ-RS

Governo do Estado aprova free shops na fronteira gaúcha

O Governo do Estado conseguiu aprovar no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para lojas francas a serem instaladas em cidades gêmeas com free shop na fronteira. Agora, cabe à Receita Federal a autorização para o funcionamento desses estabelecimentos.
“A medida atende a uma necessidade do nosso comércio varejista localizado nessas cidades da fronteira, que enfrentam uma concorrência dos países vizinhos”, comemora o secretário de Estado da Fazenda, Odir Tonollier.
As lojas francas dependem de uma regulação federal e os Estados tinham a opção de não abrir mão da receita de ICMS. “Agora, com a iniciativa do governo gaúcho, nossos comerciantes poderão trabalhar em condições de igualdade com os estrangeiros”, finalizou Tonollier.

Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor no varejo brasileiro

NotaFiscalConsumidor

A nota fiscal eletrônica está chegando ao consumidor final. O varejo terá de se adaptar à emissão do documento, investindo em novas tecnologias e aprimorando seus processos. O atual Emissor de Cupom Fiscal (ECF) pode estar com os dias contados. Saiba o que muda para as empresas e consumidores.
O que é a Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final (NFC-e)?
Quais as principais características?
O que muda para o varejo?
Quais são as vantagens e desvantagens?
O que pode ser feito para potencializar as oportunidades?
Como se proteger das ameaças?
Qual é o papel da liderança empresarial?

Fonte: www.robertodiasduarte.com.br

Vírus sequestra arquivos e exige pagamento como resgate

Técnicos de informática de várias cidades brasileiras detectaram a existência de uma nova modalidade de ataques digitais no Brasil: um vírus sequestra arquivos e só libera o acesso a eles mediante ao pagamento de uma quantia que pode atingir R$ 20 mil. Essa modalidade de funcionamento não é nova (a primeira versão é de 1989) e chama-se ransomware (ransom’ significa resgate em casos de sequestro), mas ela ainda era desconhecida no Brasil.

Ataque ransomware é feito por um software conhecido pela maioria dos internautas

O malware age por meio do programa de compactação de arquivos WinRAR, comprimindo, adicionando senha com até 256 caracteres, e posteriormente deletando arquivos importantes de um usuário. Desta maneira não haverá outra cópia deles e a única solução para acessá-los novamente é pagar o que o hacker pede. Técnicos de informática já tentaram quebrar o arquivo por ‘força bruta’ – utilizando inclusive o “RAR Password Unlocker”, mas até o momento não há relatos positivos para essas tentativas.

No fórum oficial da Microsoft o tópico sobre o assunto, que existe desde 10 de julho, tem centenas de respostas e o usuário criador relata que “um vírus compactou todos os arquivos do Windows para RAR com senha, adicionando na frente do arquivo a informação ‘<nome do arquivo>(!! to get password email id <id numérico> to brsechvs@gmail.com !!).exe’”.

O endereço do Gmail presente no relato é do hacker responsável pelo ataque e foi citado outras vezes por usuários infectados que responderam ao tópico. Alguns deles, inclusive, já entraram em contato e informaram que além de dizer quanto cobra, o malfeitor provou que pode descompactar o arquivo criptografado pelo WinRAR, enviando uma amostra similar.

O Analista de Segurança da Informação, Dennis Fernandes, conta que uma empresa para qual ele presta serviços já foi atingida por este tipo de vírus e decidiu pagar pelos arquivos, que na ocasião custaram US$ 9 mil – cerca de R$ 20 mil – e tiveram que ser parcelados em três vezes pelo PerfectMontey – site escolhido pelo autor do crime, já que o serviço limita o valor da transferência.

A publicação ainda informa que há a suspeita de que o vírus entre no computador pelo protocolo de Área de Trabalho Remota (RDP) e caso alguém seja infectado pelo malware, o PC não deve ser reiniciado, pois a chave de criptografia pode ser encontrada na memória, de acordo com o Especialista em Segurança da Logical IT, Felippe Barros.

Fonte: http://www.baboo.com.br