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5 ferramentas de finanças para sua empresa

Segundo o Sebrae, 30% das pequenas empresas não sobrevivem ao segundo ano de operação. Um dos problemas é não conseguir lidar com as finanças do negócio. Planilhas, contas e números podem confundir o empreendedor iniciante que não está acostumado a cuidar das finanças ou não tem formação nenhuma no assunto.

Confira abaixo uma seleção com cinco ferramentas gratuitas, que fazem parte do Movimento Empreenda, para entender um pouco mais sobre finanças.

1. Fluxo de caixa básico
A ferramenta, indicada para empreendedores de primeira viagem que ainda não têm conhecimentos nas áreas de finanças ou contabilidade, mostra como gerenciar os valores que entram e saem da empresa.

2. OBZ: Orçamento base zero para pequenas e médias empresas
Indicado para empresas em operação há pelo menos um ano fiscal, o Orçamento base zero (OBZ) ajuda a visualizar os principais gastos da empresa, estabelecer metas de corte, priorizar os custos fundamentais para o funcionamento do negócio e eliminar os supérfluos.

3. Planilha de projeção de resultados para empreendedores individuais
Esta ferramenta foi criada especialmente para quem faz parte do MEI e apresenta um demonstrativo de resultados simplificado. Basta inserir informações como projeções de vendas e saídas de caixa para ter controle sobre as contas.

4. Precificação baseada em valor
Esta ferramenta  é indicada para empreendedores que oferecem produtos ou serviços inovadores ou com alguma diferenciação muito relevante. Para ajudar a definir qual é o preço ideal, a ferramenta segue a lógica das faixas do judô. A evolução das cores demonstra o aumento da dificuldade e a validação das estratégias de precificação.

5. Check-up de gestão para PMEs
Faça uma lista de todos os sistemas usados na sua empresa para avaliar quais ajudam de fato na gestão do negócio. A ferramenta ajuda a entender quais sistemas poderiam melhorar a eficiência do seu negócio.

 

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2015/10/5-ferramentas-de-financas-para-sua-empresa.html

Fazenda promove seminários de capacitação da Nota Fiscal Gaúcha

Os seminários regionais da Nota Fiscal Gaúcha serão realizados em 33 municípios do Rio Grande do Sul. O roteiro tem inicio dia 27 de outubro em Caxias do Sul e termina dia 2 de dezembro em Livramento. Os encontros objetivam aprofundar o processo de capacitação das entidades sociais nas inovações trazidas pelo programa Nota Fiscal Gaúcha.

Confira aqui o calendário completo.
Também visam prestar informações sobre as funcionalidades dos sistemas envolvidos e debater com os participantes os principais temas e desafios do programa para este ano.
Pela participação nos seminários, além de saber das novidades para o ano, a entidade recebe o equivalente a 10% da pontuação da última etapa homologada, limitado a um mínimo de cinco mil pontos e, no máximo, 40 mil pontos.
Agende-se e fique por dentro das novidades da NFG, qualifique a participação de sua entidade e ainda ganhe pontos. O programa já conta com mais de um milhão de cidadãos cadastrados e mais de 2,6 mil entidades.

 

Para obter mais informações, visite o site da Nota Fiscal Gaúcha e a fanpage.

 

Fonte: https://www.sefaz.rs.gov.br/Site/NoticiaDetalhes.aspx?NoticiaId=5343

6 atitudes simples que agregam valor a qualquer negócio

Para muitos, o conceito de valor agregado é complexo, coisa de empresa grande. Essa percepção é criada principalmente pelas dificuldades para determinar o valor de qualquer negócio. A atividade envolve modelagem financeira, determinação de cenários futuros e muita intuição, além de outros fatores.

Mas eu insisto que, para qualquer empresa, independentemente do seu tamanho, é extremamente construtivo passar pelo processo de determinação do seu valor e monitorar sua evolução ao longo do tempo.

No passado, a maximização do valor para os acionistas era o principal objetivo a ser alcançado pela equipe de gestão de uma empresa. Atualmente, esse conceito está evoluindo para a maximização de valor para todas as partes relacionadas – são os stakeholders, que incluem, além dos acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, governo etc.

Quando pensamos em atividades que agregam valor, tendemos a focar em planos de investimentos, corte de custos, entrada em novos mercados e compra de empresas, além de outros projetos estratégicos e em geral bastante complexos e com maturação de longo prazo.

Entretanto, principalmente para pequenas e médias empresas, acredito que algumas atitudes no dia a dia possam fortalecer suas marcas e agregar valor aos seus negócios.

Listo aqui seis delas:

1. Retorne ligações e e-mails. Uma singela resposta pode aproximar você de um cliente difícil ou aumentar a probabilidade de negócios serem fechados. Organize-se para não deixar passar em branco as mensagens de pessoas que o procuram. A falta de resposta pode representar a perda de um bom negócio.

2. Dê e peça feedback. Faça avaliações dos seus fornecedores e colaboradores. Peça feedback a seus clientes visando usá-lo para agregar valor a seu negócio.

3. Não se atrase para reuniões. Em São Paulo, é comum responsabilizar o trânsito pelo não cumprimento de horários. Se você já sabe que o trânsito é difícil, saia mais cedo. Chegar atrasado é negativo para a imagem da sua empresa.

4. Cumpra os prazos estabelecidos. Prestadores de serviço subestimam o impacto negativo de não entregar dentro do tempo previsto. Além de deteriorar significativamente a relação com o cliente, a tendência é que ele faça um marketing boca a boca negativo.

5. Surpreenda positivamente seu cliente. A busca por excelência é aspecto constante em negócios bem-sucedidos e que agregam valor consistentemente. Não se contente em entregar apenas o combinado.

6. Se algo der errado, não se esconda. Em geral, os clientes valorizam aqueles que assumem seus erros e fazem tudo para corrigi-los. Por outro lado, quem faz papel de vítima e responsabiliza terceiros por seus deslizes é permanentemente penalizado.

A busca pela diferenciação é outra atitude a ser assumida por empreendedores que buscam agregar valor de forma sustentável aos seus negócios. É muito comum vermos empreendedores tomando decisões com base nas práticas mais comuns de seu mercado. Entretanto, a diferenciação e o posicionamento em nichos em geral são as melhores estratégias a serem implementadas por pequenas e médias empresas.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Sergio-Goldman/noticia/2014/09/6-simples-atitudes-que-agregam-valor-qualquer-negocio.html

Governo regulamenta ampliação do Simples Nacional

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) publicou nesta segunda-feira (8) no “Diário Oficial da União”, por meio da resolução 115, parte da regulamentação da “universalização” do Simples Nacional – que já foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidente Dilma Rousseff. O governo lembrou que as alterações terão validade somente a partir de 2015 e informou que o restante da regulamentação sairá até o final deste ano.

Com a universalização ao Simples Nacional, mais de 140 atividades, que não estão atualmente contempladas, poderão aderir a esse modelo de tributação no próximo ano. O critério geral para aderir ao Simples passará a ser o faturamento das empresas, que pode chegar a até R$ 3,6 milhões por ano.

“Para ser do Simples, a empresa passa a ser vista pelo porte, e não pela atividade. Aumenta o potencial de criação e formalização de empresas”, explicou o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, em agosto deste ano na cerimômia de sanção da nova lei.

A ampliação do Simples Nacional deve alcançar mais de 450 mil empreendimentos, segundo estimativa do governo federal. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Simples pode gerar uma economia de até 40% no pagamento de tributos para as empresas. A opção de empresas dos novos setores ora autorizados (novas e já existentes) poderá ser feita a partir de janeiro de 2015.

“Para a empresa que contrata MEI [microempreendedor individual] para prestar serviços diferentes de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos, extinguiu-se a obrigação de registro na GFIP e recolhimento da cota patronal de 20%. Todavia, quando houver os elementos da relação de emprego, o MEI deverá ser considerado empregado para todos os efeitos. Adicionalmente, a LC 123/2006 estabelece que o MEI, a ME e a EPP não podem prestar serviços na modalidade de cessão de mão-de-obra”, informou o Comitê Gestor do Simples.

Substituição triburária e limite extra para exportações
A nova lei do Simples Naconal disciplina a substituição tributária para os pequenos negócios, isentando algumas atividades. Serão mantidos na substituição tributária, de acordo com o governo, um “número limitado de setores”. Atualmente, as secretarias da Fazenda dos estados cobram antecipadamente o ICMS dos produtos adquiridos pelos empreendedores. Isso significa que o empresário paga esse tributo antes mesmo de saber se venderá as mercadorias, explicou o Sebrae. A vigência das alterações na substituição tributária, porém, foi estabelecida somente para 2016.

Dentre os beneficiados pelo fim da substituição tributária estão os pequenos negócios dos segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas.

De acordo com a regulamentação da lei do Simples Nacional, haverá um limite extra para que a empresas de pequeno porte tenham incentivos para exportar e isso passará a abranger também os serviços a partir de 2015. Até o momento, somente as mercadorias estão contempladas no limite extra. “Dessa forma, a empresa poderá auferir receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões, sendo R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportação de mercadorias e serviços”, informou o governo federal.

 

Fonte: http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2014/09/governo-regulamenta-ampliacao-do-simples-nacional.html

Implantação da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica inicia em setembro

A partir de 1º de setembro, terá início o cronograma de obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). O objetivo da Secretaria da Fazenda é que todos os estabelecimentos varejistas do Rio Grande do Sul emitam a NFC-e em quatro anos.

O calendário de obrigatoriedade da Receita Estadual prevê o fim do uso de Emissor de Cupom Fiscal (ECFs), talão de notas ou qualquer outro documento fiscal até o ano de 2018.

Sete empresas participam do projeto piloto da NFC-e: Colombo (loja de departamento), Panvel (rede de farmácias), Paquetá (calçados), Renner (loja de departamento), Zaffari (loja de departamento), Tok & Stok (loja de departamento) e Wal-Mart (hipermercado).

Atualmente, o Rio Grande do Sul possui 260 mil estabelecimentos que realizam operações de varejo. Os que apresentam faturamento superior a R$ 7,2 milhões respondem por mais de 80% do volume de emissão de documentos fiscais.

De acordo com o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, a emissão de NFC-e reduz o custo e simplifica o processo de emissão das Notas Fiscais nas operações de venda para consumidor final. Ele acrescenta que “a NFC-e moderniza o check-out do contribuinte, permitindo ao lojista a criação de alternativas para redução de filas”.

Veja abaixo o cronograma com os seguintes prazos: 

ITEM

CONTRIBUINTES

INÍCIO DA OBRIGATORIEDADE

I

Contribuintes enquadrados na modalidade geral que promovam operações de comércio atacadista e varejista (ATACAREJO)

01/09/2014

II

Contribuintes com faturamento superior a R$ 10,8 milhões

01/11/2014

III

Contribuintes com faturamento superior a R$ 7,2 milhões

01/06/2015

IV

Contribuintes com faturamento superior a R$ 3,6 milhões e estabelecimentos que iniciarem suas atividades a partir de 1º de janeiro de 2016

01/01/2016

V

Contribuintes com faturamento superior a R$ 1,8 milhão

01/07/2016

VI

Contribuintes com faturamento superior a R$ 360 mil.

01/01/2017

VII

Todos os contribuintes que promovam operações de comércio varejista

01/01/2018

 

fonte: https://www.sefaz.rs.gov.br/Site/NoticiaDetalhes.aspx?NoticiaId=5234

Comece já a construir uma gestão sistêmica para o negócio

Persistência, confiança, atitude, criatividade, disposição para enfrentar mudanças, carisma, capacidade de trabalhar sob pressão e espírito arrojado e inovador são características comuns aos empreendedores. Todas essas qualidades foram citadas uma pesquisa realizada no início deste ano pela FNQ, PEGN e Omni Marketing, com mais de 3 mil empreendedores brasileiros. Mas, quando foram questionados sobre suas três principais características, apenas 4% disseram possuir formação específica em gestão de empresas e só 8% disseram ter conhecimento em gestão e finanças. Outro dado relevante: 33% dos empresários não elaboram um planejamento estratégico para sua empresa.

Em pesquisas com empresas já estabelecidas no mercado, os resultados costumam ser bem diferentes. Estudo realizado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e pelo Sebrae com empresários participantes do Prêmio MPE Brasil mostrou que aspectos como planejamento, gestão de pessoas, inovação e análise de mercado estão na lista de prioridades desses líderes. De acordo com a pesquisa, 62,6% dos entrevistados fazem planejamento estratégico e 74,3% dos respondentes medem os resultados alcançados.

O aperfeiçoamento da gestão não deve ser visto como uma prática restrita às grandes organizações ou empresas sólidas no mercado. Seja qual for o tamanho, a falta de preocupação com a construção de uma gestão sistêmica pode causar um impacto negativo no futuro da empresa, levando até mesmo ao seu fechamento. Para reverter este cenário, o empreendedor deve estruturar um modelo de gestão adaptado à sua realidade, a partir da identificação de seus pontos fortes e oportunidades de melhoria. Esse processo funciona como um aprendizado, já que ele passa a entender quais são as direções a serem seguidas e promover mudanças e aprimoramentos de forma mais ágil.

Entre as prioridades do empreendedor, devem estar:
1. conhecer e ouvir seus clientes;
2. preocupar-se com o meio ambiente;
3. ter a melhoria contínua como meta;
4. estabelecer sua missão, visão e valores;
5. possuir um planejamento estratégico;
6. cuidar da gestão das pessoas;
7. promover a qualidade de vida;
8. investir na inovação;
9. estabelecer indicadores e metas;
10. fazer o controle financeiro.

Ter uma atitude otimista e confiante não é o suficiente para o sucesso da empresa. É preciso buscar a excelência da gestão, não só em benefício próprio, mas também para gerar valor para o Brasil. Empreendedores que adotam um programa de excelência conseguem ver sua administração evoluir de maneira sistêmica e integrada. Investir em qualificação e na sua gestão desde o início é fator-chave para o sucesso e garante a perenidade do seu negócio no longo prazo.

fonte: http://revistapegn.globo.com/